A coenzima Q10 (coQ10) é uma substância encontrada em todas as células do nosso corpo e está presente em maior concentração no cérebro, coração, fígado e músculo esquelético.
A Coenzima Q10 ou ubiquinona, tem sido amplamente usada como suplemento oral para a fadiga, sintomas miopáticos em pacientes tratados com estatinas e tem potencial no tratamento de doenças degenerativas e neuromusculares. Adicionalmente, cada vez mais é também utilizada em cosmética como tratamento tópico devido aos seus efeitos antioxidantes.
A coenzima Q10 é muitas vezes associada a um suplemento dietético, porém esta pode ser encontrada naturalmente na dieta.
Está presente em fontes de proteína animal, vegetais, frutos e cereais, sendo o seu teor particularmente elevado em coxa de frango, coração, arenque e truta. O consumo de alimentos diários contribui aproximadamente com 3 a 5 mg/dia de Coenzima Q10.
Alguns alimentos contém coenzima Q10, mas a suplementação também é uma opção, já que apresenta as quantidades adequadas para suprir as necessidades.
Carne (frango, bovina e suína) e peixes (peixes gordos, atum, salmão, sardinha) são as fontes mais concentradas de CoQ10, e a ingestão diária desses alimentos fornece entre 2 a 20 mg, o qual não eleva significativamente os níveis de CoQ10 no sangue e nos tecidos.
Pequenas quantidades são encontradas em grãos e sementes (amendoim, nozes, grão de soja, pistache e feijão azuki), frutas (laranja, morango e abacate), vegetais (particularmente espinafre e brócolis).
A coenzima q10 obtida dos alimentos não é altamente absorvida pelo organismo, sendo apenas 10%. Desta forma, o ideal para manter os níveis da substância equilibrados é recorrer à suplementação.
A absorção da CoQ10 proveniente da dieta (ou suplementos) ocorre no intestino delgado e é influenciada pela presença de alimentos e bebidas.
Estudos demonstraram que os níveis de Coenzima Q10 aumentam até aos 20 anos. A partir deste ponto o organismo começa, com a idade, a perder a capacidade de sintetizar eficazmente, podendo as suas concentrações nos órgãos e tecidos tornar-se insuficiente.
Medicamentos para regular o colesterol podem resultar na deficiência da coenzima Q10. A deficiência da coQ10 também está relacionada à fraqueza muscular, problemas na visão, na coluna, entre outros.
As formas manipuladas de Coenzima Q10 que existem são cápsulas com pó ou suspensão oleosa no seu interior e solúveis.
A dose de consumo do suplemento pode chegar até 400 mg, mas o valor exato só poderá ser definido por um especialista, dependendo do organismo e das necessidades de cada pessoa.
O consumo pode ser feito através de cápsulas e o ideal é tomar uma dose 30 minutos antes da atividade física e à noite, antes de dormir. Tomar suplementos de coQ10 com alimentos pode ajudar seu corpo a absorvê-lo até três vezes mais rápido do que em jejum, por exemplo.
A suplementação com Coenzima Q10 não causa efeitos adversos graves em humanos, não ficando acumulada no plasma ou tecidos após ser terminada a suplementação.
Está contraindicada em pacientes renais graves e pode apresentar reações adversas como palpitação, sudorese, insônia, distúrbios gastrointestinais, entre outros.
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DELGADO, João Paulo Mendes. Coenzima Q10: da suplementação à terapêutica em insuficiência cardíaca (2019). Disponível em: https://eg.uc.pt/bitstream/10316/88328/1/monografia%20%20Jo%C3%A3o%20Paulo%20Mendes%20Delgado.pdf. Acesso em:21 mar. 2021.
SANTOS, Rogério Leal. Benefícios relacionados ao uso da Coenzima Q10 (2012). Disponível em: http://www.medicinacomplementar.com.br/biblioteca/pdfs/Nutrientes/nu-0137.pdf. Acesso em: 21 mar. 2021.
Sandra Bonfanti
Farmacêutica